terça-feira, 22 de outubro de 2013

Mais Curiosidades


Olá! Coisas muito boas andam acontecendo e nada melhor do que compartilhar aqui, já que é o blog do livro.

Faz duas semanas que publiquei o livro no site Amazon. E desde então estou recebendo vários recadinhos via e-mail. E obrigada a todos eles.
É muito bom ouvir a opinião de pessoas que não me conhecem. Não que a opinião dos amigos e familiares não conte. É legal, mas eu sempre fico com o pé atrás.
Em breve terei mais novidades sobre a publicação do livro em formato impresso. Enquanto não dá para falar. Vou deixá-los com mais algumas curiosidades sobre o livro.




Capa: Jocelio Soares
Contato: contatojlife@live.com
http://jlifesaver.deviantart.com 
https://www.facebook.com/jocelio.lifesaver

Como Surgiu a ideia:


Em 2006 tive a ideia para uma fic sobre Harry Potter. Detalhe, a bendita ficou só na minha cabeça. Nunca a coloquei no papel, mas nunca esqueci de seu enredo, que consistia numa rebelião  organizada por Fawkes (fênix de estimação do diretor de Hogwarts).

Então, no início do ano passado, não sei porque acabei lembrando da bendita e pensei... "E se eu fizesse um livro sobre criaturas mágicas?". Sempre amei o universo mágico, assim como aconteceu com Lua Escarlate, decidi que queria sair um pouco do lugar comum das criaturas mágicas. Por isso, ao invés de dar plumas, escamas e orelhas engraçadas, decidi dar a elas uma aparência humana.
Como gosto de dizer... "Eles são criaturas mágicas meio X-Men".

A ideia surgiu, mas como colocá-la no papel? Acreditem, esse é o meu maior problema. Minhas ideias são ótimas, até eu começar a executá-las. Aí é um Deus nos acuda.
Enfim, na minha mente doentia, queria contar a história de como bruxos e seres mágicos fugiram da caça as bruxas. Decidi que seria legal mostrar um tipo de ritual, que separou uma parte do mundo humano e o tornou mágico e seguro para quem fosse diferente (Bruxo ou criatura). Daí surgiu o problema... Como fazer isso? Pensei e pensei, então tive a ideia de criar um ritual que envolvia cinco criaturas diferentes e cinco objetos mágicos. Um problema solucionado, mas surgiu outro. Que tipo de objetos mágicos?
Não queria varinhas ou anéis. Tinha que ser algo diferente.

Foi nesse momento que entrei em desespero. Nada surgia, nada, vezes nada.
Como ficar pensando muito me deixa com dor de cabeça e me dá insônia. Fui dar uma volta pelo meu bairro. E acreditem... Foi a salvação.
Passei diante do supermercado que sempre frequento, quando vi uma barraquinha de DVDs pirata. Eu não me orgulho de ter comprado um DVD pirata, mas era de um filme que procurava há meses e detalhe... Nas lojas só o encontrava em Bluray. Enfim, comprei o DVD e voltei para casa feliz da vida. Até mostrei para minha sobrinha minha aquisição.
Naquela mesma noite assisti o filme e enquanto assistia vi a luz no fim do túnel. No caso era uma chave, mas tudo bem.
O protagonista (No filme) tem um segredo, na verdade, ele faz um pedido e o capeta o atende. O problema é que para manter seu segredo a salvo, ele esconde um objeto no sótão e bem trancado. O cara tem tanto medo que descubram, que ele anda para cima e para baixo com uma chave pendurada no pescoço (A chave abre a porta do sótão).
Na hora que vi aquilo, pausei o DVD e fui escrever antes que a ideia escapasse.
Os objetos mágicos seriam chaves. E como eu gosto de uma coisa meio Senhor dos Anéis. Decidi criar uma chave mais poderosa. Uma chave meio bomba atômica.

Viu! Se você pensou que um escritor tem suas ideias após um momento de reflexão e filosófico. Está enganado... Eu, pelo menos, tenho minhas ideias das formas mais esquisitas possíveis.

Inspiração, curiosidades... Loucura.

A ideia não é a mesma coisa que a inspiração, ao menos pra mim, não.
Por exemplo: Lua Escarlate (Os personagens) foram inspirados na minha família e em alguns amigos. Por isso, todas as loucuras dos Saint-Claire são inspiradas na minha família. Nas nossas conversas e brincadeiras.

Com A Chave Mestra não foi diferente. Não me inspirei na minha família, mas me apoderei de alguns diálogos e piadas.
Como no 1º livro teríamos uma escola como pano de fundo, decidi usar elementos da minha época de estudante. Algumas situações apresentadas no livro realmente aconteceram quando eu era estudante. Tirando, a parte de seres mágicos e feitiços e algumas mortes.
Para que vocês tenham uma ideia. Um dos diálogos no livro foi inteiramente inspirado num diálogo que tive com uma moça, que estudava no meu curso de inglês.
A moça era meio doida e via coisas que não estavam lá. E como ela não conseguia guardar suas suspeitas para si. Achou que seria conveniente dividi-las comigo. O problema é que eu fiquei com medo. Na verdade, eu fiquei revoltada. Era muita mente poluída pro meu gosto.

O diálogo foi mais ou menos assim:

– Você já viu como “fulano” olha pra você? (Detalhe... O fulano era meu professor).
– O quê? – Eu meio que congelei no chão.
– Já viu como “Fulano” olha pra você?
– Não! Não! Não! - Acho que fiquei um minuto falando Não.
– Nunca reparou?
– Não! E nem quero.
– Mas você acha que é ilegal? Eu sei que você é novinha, mas ele também parece novo.
– Eu sei que não é ilegal, mas é doentio e muita falta de respeito. E outra, o “curso” (Na verdade eu falei o nome da escola) deve ter alguma clausula que proíbe esse tipo de comportamento dos funcionários.

Só sei que depois disso fiquei reparando no professor, para tentar captar o que a louca viu, mas não vi nada demais. Ele me tratava igual que todo mundo. A moça tinha problema.
Além de usar pessoas do meu convívio, gosto de pegar gente famosa e colocá-la na trama. Eu sei... É esquisito, mas é aí que o bicho pega.

A bola da vez em A Chave Mestra foi um ator (É o máximo que vou dizer). O mais bizarro (E bota bizarro nisso) é que enquanto escrevia o livro, não tinha feito nenhuma pesquisa sobre o tal ator ou visto alguma entrevista. Foi só depois de terminar de escrever o livro e começar a passá-lo para o PC, que descobri que algumas manias e falas do personagem tinham tudo a ver com o tal ator. Quem é fã do cara (e se um dia pegar o livro), vai pensar que eu pesquisei tudo sobre o dito cujo. E eu até fui premiada com um sinal de nascença. Meu personagem tem um sinal de nascença próximo ao olho direito (Pra dizer a verdade, nem sei porque criei aquilo) e quando fui ver umas fotos do ator, o que eu descubro? Ele também tem o mesmo sinal. Se eu jogar na mega sena, não tenho a mesma sorte.